2025: Girando Sol projeta crescimento e conclusão da ampliação do complexo industrial
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Após um ano marcado pela catástrofe climática, o diretor da Girando Sol Gilmar Borscheid compartilha reflexões sobre os desafios de 2024, os aprendizados obtidos e as perspectivas econômicas para o próximo ano, incluindo investimentos e a ampliação do complexo industrial. Para ele, é crucial que seja resolvida a situação das pontes que além de afetar a logística, causa diversos outros transtornos.
Confira as projeções do líder empresarial em entrevista ao jornal O AltoTaquari.
Jornal O Alto Taquari – Como o senhor avalia o desempenho da Girando Sol ao longo de 2024, considerando os desafios enfrentados em função da catástrofe climática?
Gilmar Borscheid – De fato, um ano desafiador. Mas apesar de tudo o que enfrentamos, tivemos um desempenho positivo. Fomos impactados na empresa com os problemas decorrentes da enchente, que influenciou na elevação dos custos. Mas o que mais nos afetou foi o número de colegas atingidos, que foram mais de 90 colaboradores. Porém, são pessoas resilientes, que também como nós estão se recuperando. Estamos nos encaminhando para o fechamento do ano registrando um crescimento positivo de em torno de 15% e desejamos que possamos seguir nessa evolução em 2025. Que nos próximos meses se resolva a questão das pontes, pois além de influenciar muito na logística, prazos e custos, abala emocionalmente as pessoas, gerando angústia e ansiedade.
AT- 2024 foi um ano marcado por desafios significativos. Que aprendizados ficaram, e que papel a resiliência desempenhou na superação desses momentos difíceis para a Girando Sol?
Gilmar Borscheid – Foi um ano tenso e de fortes emoções. O grande aprendizado que ficou para todos nós é a união, a forças das pessoas e o quanto elas se ajudam quando realmente precisam. Pessoas que souberam com resiliência entender que o período era de grande dificuldade e que não era momento para se procurar culpados, mas soluções, em especial para ajudar os mais vulneráveis, empresas e famílias mais afetadas. Foi isso que vimos, inclusive de forma geral, com o Brasil se unindo em prol do RS. Cada um teve a oportunidade e iniciativa de contribuir de sua forma, seja com doações materiais, alimentação, limpeza. Entendo que a solidariedade foi um marco e nós da Girando Sol também agimos neste sentido, doando milhares de produtos, repassando recursos e até ajudando em projetos de moradias. Esse movimento coletivo fez com que as pessoas não perdessem a esperança, erguesse a cabeça e fossem à luta para conseguir se restabelecer.
AT – Na sua visão, quais fatores econômicos devem impactar o mercado como um todo em 2025, e como a Girando Sol está se preparando para lidar com esse cenário? Quais são as principais projeções da Girando Sol para 2025, tanto em termos de crescimento da empresa quanto de inovações no portfólio de produtos?
Gilmar Borscheid – Acompanhamos as decisões do governo federal e seus impactos, observando as políticas que serão adotadas para enxugar a máquina e ficar dentro do orçamento. Afinal, como qualquer cidadão comum, não se pode gastar mais do que arrecada porque a conta não fecha. E isso pode fazer o custo do país aumentar, gerando mais impostos e uma possível recessão, ou inflação, que é ruim para todo nós. Torcemos para que os nossos políticos tomem decisões assertivas para que o nosso Brasil sempre seja um país atrativo, que gere emprego e renda. Em termos de Girando Sol, estamos confiantes para o próximo ano, almejando crescer em torno de 10%. Vamos concluir a ampliação do complexo industrial, que ficará com 36 mil m² e, para minimizar o fator falta de mão de obra, investindo em máquinas e equipamentos para não perder produtividade e competitividade.