Gisele Dal Piaz Bozzetti – Ofício sublime
Quando sua irmã mais nova chegou da maternidade com sua mãe, Gisele Dal Piaz Bozzetti já sabia que queria ser mãe. Ela tinha apenas seis anos. E hoje ela exerce seu ofício mais acolhedor, mais amoroso e mais sublime, o de ser mãe
Quando sua irmã mais nova chegou da maternidade com sua mãe, Gisele Dal Piaz Bozzetti já sabia que queria ser mãe. Ela tinha apenas seis anos. E hoje ela exerce seu ofício mais acolhedor, mais amoroso e mais sublime, o de ser mãe
És fisioterapeuta, trabalha com osteopatia e pilates. Como divides o teu tempo entre as atividades?
Sempre amei minha profissão, mas amo ainda mais ser a mãe da Carolina. Quando ela nasceu me permiti estar em casa praticamente em tempo integral, até que ela completou um ano e quatro meses. A Carolina é sempre minha prioridade. Tenho muito apoio do meu marido, ele é um superpai e parceiro, dividimos todas as tarefas e responsabilidades. Além disso, conto outro suporte maravilhoso, de duas mães incríveis, a minha mãe Cleonice e minha sogra Silvia.
O que é ser mãe pra ti?
Ser mãe é tudo, meu sonho de menina. Quando eu tinha seis anos minha mãe chegou da maternidade com minha irmã e nesse momento eu já sabia que queria ser mãe. Quando conheci o Du, meu esposo, soube que ele tinha um filho de 10 meses, o Dudu, então tive a oportunidade de conhecer e viver um pouco do que a maternidade representa. Aí chegou minha tão sonhada menina, me mostrando que a realidade é muito melhor do que eu pensava e muito mais difícil também. Mas cada sorriso, abraço e beijinho me fazem ter certeza que ser mãe é muito mais do que eu algum dia imaginei.
Qual o maior desafio que os pais enfrentam hoje na criação dos filhos?
Eu acredito que a palavra limite define meu maior desafio. Cresci ouvindo minha mãe falar que educação e criação estavam relacionados a limites, que os filhos devem ter alegrias e frustrações para aprender crescer. Temos que pensar que futuro queremos para nossos filhos. Tento seguir um pouco dos exemplos que tive em casa, acho que por enquanto tem dado certo.
Qual a relação que tu fazes da maternidade com a intução?
Acho incrível esse poder da intuição materna. Para mim, esta relação acontece pelo amor e dedicação que temos com nossos filhos. O estar presente, conhecer cada reação, prestar a atenção nos detalhes do dia a dia fazem a intuição acontecer.
Qual a parte mais difícil da maternidade?
Eu acho que cada fase da maternidade tem suas dificuldades. Quando o bebê nasce, achamos que tudo será instintivo, mas nem sempre é simples como imaginamos. Conforme ele vai crescendo, os desafios vão mudando e deixando claro que o que antes era um problema agora não seria tão complicado assim. Então, no meu ponto de vista, o mais difícil é saber lidar com toda essa cobrança que nos faz sofrer sem necessidade e muitas vezes nos impede de viver e aproveitar as fases pelas quais estamos passando.
Como vocês são quando estão juntas? O que mais gostam de fazer?
A Caca tem uma criatividade maravilhosa, então acabamos passando a maior parte do nosso tempo juntas brincando. Adoro sentar com ela e desenhar, assistir tv, ler um livro. Tudo que faço com ela me faz bem. Em família, gostamos muito de passear, ir a um parque, ou mesmo ficar em casa aproveitando nosso cantinho.
Qual maior exemplo que gostaria de deixar para ela?
A Carolina é uma criança muito amorosa. Gostaria que ela levasse isso para vida. Fazer as coisas com amor, pois assim conseguimos nos dedicar a tudo e todos que estão ao nosso redor. Eu sempre procurei usar isso na minha vida e na minha profissão. Espero que ela continue sendo assim, do jeitinho que ela veio para nós, amando cada momento que está passando.
Como tu gostaria que ela se lembrasse de ti no futuro?
Espero que ele lembre de mim um pouco como lembro de minha mãe. Uma pessoa forte, que batalha pelo que precisa. Que nem sempre é perfeita, mas que sempre fez o melhor que pode. Que nunca deixou faltar o essencial, amor e presença da família.