Primeira-dama: “Não medirei esforços para contribuir com a melhora dos nossos serviços públicos”
Abrindo 2025, uma conversa exclusiva com a primeira-dama Juliane Lazzari Tomazini
Claudia Iembo
claudia@ofarroupilha.com.br
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O ano de 2025 traz todas as possibilidades que os recomeços proporcionam e com ele as novas pessoas nos cargos que determinam muito em nossa cidade. Entre elas, a primeira-dama Juliane que, ao lado do marido eleito Jonas Tomazini, abriu janeiro, na sessão solene de posse dos Vereadores, Prefeito e Vice-Prefeito eleitos, tendo em mente as primeiras ações do papel que vai desempenhar nos próximos quatro anos, como relatou ao jornal O Farroupilha.
JF – Como se preparou para as demandas que virão com este novo papel, o de primeira-dama, em sua vida?
JLT – Minha preparação foi lenta e gradual, não foi de agora. Foi desde criança, mas só entendi agora. Minha mãe sempre me cobrou excelência nos estudos. 9,5 nunca foi uma nota boa para ela, eu tinha que ser 10. Durante meu crescimento, fui matriculada em cursos de etiqueta e sempre gostei de ler muito, sobre os mais variados assuntos. Aprendi, nessa caminhada, a conversar e a me portar nos mais diversos contextos. Meu primeiro trabalho formal foi de estagiária da Prefeitura, aos 16 anos, no projeto Baú das Artes. Na Época, estagiários não tinham direito às férias, então, nesse período, trabalhei na Casa da Criança Odete Zanfeliz, conhecendo realidades das nossas crianças da cidade das quais não fazia ideia que existissem. Isso me arrancou de uma bolha social e me possibilitou enxergar o que muitos nunca viram, além de, desde aquela época, pensar em formas de melhorar a vida daquelas crianças.
Estudei Letras, me formei em Direito, trabalhei em lugares com atendimento ao público e também trabalhei com a elite do empresariado da Serra Gaúcha, o que me possibilitou, mais uma vez, aprender a me moldar entre as mais diversas esferas sociais e a extrair o melhor de cada uma delas.
Quando foi decidido que o Jonas seria o candidato, meu coração estava tranquilo, entendi o que Deus fez comigo durante toda a vida, me preparando para essa missão.
JF – As funções de mãe e advogada também já estão planejadas neste novo contexto?
JLT – A função mais importante na minha vida é a de ser mãe. Não há como melhorar o mundo se nossa casa não está arrumada, não é? Meus filhos, Maria Victorya e João Victor sempre serão minha maior prioridade. Minha profissão não traz somente o meu sustento, mas também me satisfaz emocionalmente, pois ajudar os clientes a resolver situações que lhes são tão sensíveis, preenche meu coração. Nesses próximos anos, contudo, contarei com o auxílio da minha rede de apoio familiar para que meus filhos estejam seguros e bem cuidados nas minhas ausências e de colegas extremamente competentes para me auxiliarem a atender nossos clientes. Ninguém faz nada sozinho e sou muito grata por ter pessoas que me dão suporte pessoal e profissional.
JF – Quais as primeiras ações que vai tomar como primeira-dama?
JLT – Para que eu possa auxiliar meu marido da melhor forma possível, é muito importante que eu conheça profundamente todas as estruturas de atendimento ao público do nosso município, especialmente as que atendem as pessoas em vulnerabilidade social. Já estou inscrita com nosso município nas atividades do Movimento Mulheres Municipalistas, que envolve Prefeitas e Primeira-Damas de todo o Brasil na melhora das políticas públicas e não medirei esforços para contribuir com a melhora dos nossos serviços públicos, tão importantes para a nossa população.
JF – Vai dar continuidade às ações de sua antecessora, Ariane Feltrin?
JLT – A Ariane foi uma primeira-dama louvável. Se eu tenho condições de assumir essa missão com tranquilidade é porque ela sempre me acolheu e me possibilitou estarmos próximas. Além do mais, somos comadres, ela é também madrinha do nosso João Victor, somos muito próximas pessoalmente. Já a admirava e respeitava enquanto éramos colegas de profissão e, ao acompanhar o trabalho dela como primeira-dama, pude valorizar ainda mais o ser humano incrível que ela é. Vou ter muito orgulho em poder prosseguir com projetos iniciados por ela, como o treinamento Me Respeita, que visa orientar a população, juntamente com as forças de segurança pública, em relação às políticas públicas de combate à violência doméstica e familiar e sobre quais são as formas de agir ao presenciar atos de violência às mulheres. Também gostaríamos de dar continuidade a outros projetos iniciados pela Ariane, além de contribuir com novos projetos.
JF – Recentemente disse-nos que: “Não vamos nos distanciar das pessoas, mesmo ocupando os cargos e eu já pedi aos mais próximos que caso eu me iluda na caminhada, que me avisem porque eu preciso ser a Juli, sem títulos, então, eu vou continuar falando e rindo alto, sendo eu mesma”. Reitera a afirmação?
JLT – Com certeza. O que temos de mais importante é nossa essência, nossos valores familiares. É muito importante mantermos isso, pois foi o que nos trouxe até aqui e é o que restará quando o mandato acabar.
JF – Ressalte o que julgar importante neste momento, já que é advogada e vai estar em uma função ainda mais ativa de contribuição à construção de uma sociedade melhor.
JLT – É uma honra poder ser a Primeira-Dama do nosso município de Farroupilha. Nasci e cresci aqui, aprendi a amar e a valorizar essa terra. Junto com o Jonas e o Dr. Thiago, quero estar próxima da população, ouvir, acolher e contribuir para que os serviços públicos melhorem a cada dia. Estamos aqui para servir à nossa população que, em sua maioria absoluta, escolheu o Jonas e o Dr. Thiago para administrar o município nesses próximos quatro anos. Estarei à disposição para auxiliar em tudo o que me for demandado pelo novo Prefeito, que tenho um orgulho imenso em chamar de marido e contribuir com a missão dele de melhorar a vida das pessoas.