Comércio lidera demissões em Farroupilha

Em outubro foram fechados 130 postos de trabalho em Farroupilha, isso representa um decréscimo de 0,50% no total dos vínculos formais. De acordo com os números do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgados na última terça-feira feira, 25, com exceção da admiração pública, do extrativismo mineral e de serviços, todos os outros setores da economia farroupilhense demitiram no mês passado. O setor do comércio, que costuma contratar funcionários temporários para a vendas de fim de ano, foi responsável pelo maior corte de vagas no período com encerramento de 64 postos de trabalho.

Em segundo lugar, aparece a indústria de transformação, com 51 demissões no mês, seguida pelos serviços de utilidade pública, com 8 vagas fechadas. Apenas a administração pública com 3 novas contratações e o extrativismo mineral com 2 tiveram saldo positivo em outubro.

Na parcial deste ano, o saldo é negativo. De janeiro a outubro foram encerrados no município 292 postos de trabalho. Nos últimos 12 meses Farroupilha perdeu 870 empregos com carteira assinada, um decre?scimo de 3,27%. Nesse mesmo peri?odo, o setor de Administrac?a?o Pu?blica foi o que mais abriu vagas, com 19 novos vi?nculos, e o setor da Indu?stria de Transformac?a?o foi o que mais fechou, com 569 desligamentos.

O Rio Grande do Sul também contabilizou perdas de empregos com carteira assinada no mês que passou. Foram fechados 8.252 postos de trabalho nos 31 dias de outubro. No ano, o saldo negativo é de 58.796 postos.

No estado o setor mais castigado pela crise é o de serviços que demitiu 2.082 trabalhadores no mês. O comércio, que geralmente tem aumento de vendas no final do ano, teve um pequeno resultado positivo: 152 vagas. A agropecuária criou 636 empregos e foi o setor com melhor performance.

Porto Alegre foi a cidade gaúcha que mais registrou demissões, com saldo negativo de 2.031 vagas, seguida por Caxias do Sul, com 1.455. Na outra ponta da tabela aparece Alvorada com a criação de 1.225 postos formais e Rio Grande, que gerou 148 empregos.

Já no Brasil, foram perdidos 169.131 empregos em outubro. É o pior resultado para o mês desde o começo da série histórica, em 1992. O setor com o pior resultado foi o da construção civil com o desligamento de 49.830 trabalhadores.