Biblioteca Olavo Bilac precisará mudar de lugar

Serviço já está parcialmente suspenso por conta das reformas. Continuidade das obras demanda esvaziar o prédio

A Biblioteca Pública Municipal Olavo Bilac precisará mudar de local. O motivo são as reformas necessárias na estrutura do prédio, que é tombado pelo Patrimônio Histórico e Cultural. Dessa forma, o atendimento permanecerá parcialmente suspenso por prazo indeterminado, até que seja encontrado um local apropriado para abrigar o acervo, os equipamentos, os móveis, os serviços e a equipe que trabalha no local. Apenas as renovações e devoluções de livros são aceitas no momento, não sendo possível efetuar a retirada de livros nem a pesquisa no local.
Depois de uma vistoria realizada na sexta-feira, 5, foi constatada a necessidade de obras urgentes nos beirais, no piso, no reboco interno e externo, nas redes elétrica e pluvial e nas drenagens. Para isso, todo o acervo, equipamentos, móveis e outros objetos precisarão ser removidos para que não sejam danificados pela umidade e poeira que será gerada pela obra. Não podemos colocar em risco os profissionais que lá trabalham, nem o acervo de 20 mil livros, muito menos o público que utiliza o serviço, garante o Diretor Geral da Secretaria de Educação, Vinicius de Cezaro.
Na indisponibilidade de prédios públicos que possam abrigar a biblioteca enquanto que as reformas sejam realizadas, a prefeitura busca na cidade algum local adequado e que não tenha um aluguel muito elevado, visando a economia de recursos, a continuidade do serviço e a boa localização da biblioteca. As obras de reforma estão estimadas preliminarmente em R$ 200 mil, mas o orçamento poderá ser maior, uma vez que também se estuda o restauro completo do prédio, o que poderá ser realizado por meio de um projeto especial e financiamento da Lei de Incentivo à Cultura (LIC). Quando se mexe em um prédio antigo como este e se inicia qualquer reparo, é normal que diversos problemas apareçam. Por isso, a intenção é garantir que a reforma seja a mais completa possível, opina o arquiteto Pablo Uez, da secretaria de Planejamento.