Presidentes

Apesar de “mui amigo” do imperador Dom Pedro II, marechal Deodoro da Fonseca surgiu como o primeiro “traíra” da história

Apesar de “mui amigo” do imperador Dom Pedro II, marechal Deodoro da Fonseca surgiu como o primeiro “traíra” da história republicana ao proclamar a República convencido que foi pelos seus colegas marechais. O marechal vacilou devido ao sentimento afetivo a Dom Pedro II. Ele fazia parte do ministério do governo imperial e por isso próximo ao poder. Seu colegas militares o convenceram a proclamar a República, tarefa imposta pelos republicanos. Mesmo não sendo um fanático republicano tinha uma missão a cumprir e cumpriu a contragosto: traiu o imperador com um golpe militar. “Quando outros valores mais alto se levantam”, se faz necessário para atender o desejo dos militares e a vontade dos ricos produtores agrícolas, os barões do café, riqueza maior na época. Há ainda irrelevantes e prosaicos motivos que contribuíram para a proclamação: a ex-namorada de Deodoro passou a namorar outro alguém do governo imperial e sua insatisfação por não ter seu salário reajustado em 20 anos.

Com o poder dos militares e cafeicultores ficou estabelecido o novo sistema de governo em que o Estado se constitui de modo atender o interesse geral. Não houve alternativa para Deodoro, desembainhou a espada e a República  proclamada. O império acabou, Dom Pedro exilado, Deodoro presidente.

Diz o ditado: quem com ferro fere com ferro será ferido. Deodoro deu o segundo golpe, fechou o poder legislativo, decretou estado de sítio. Os colegas militares não gostaram. Outro golpe. Militar para militar. Com a tomada do poder assume o governo marechal Floriano Peixoto que ficou conhecido como o marechal de ferro, pela violência de seu governo desastroso e afirmava que sua espada era maior de todos. 
Em determinado momento um nome para uma cidade. Numa inusitada disputa dois nomes se apresentaram Deodoro e Peixoto. Cada um desejava ser imortal com a designação de seu nome para cidade. Levou a melhor Floriano Peixoto e surgiu Florianópolis.

O terceiro presidente foi um civil, Prudente de Moraes, cujo nome, o primeiro, serviu de gracejos. Ele fez um governo de muita prudência.
O presidente Campos Sales era tão vaidoso quanto um pavão. Não se aproximava de pobre, uma heresia tocá-lo. 
Rodrigues Alves presidente, teve como prioridade acabar, exterminar através de um processo de irradicação aos mafagatos. 
Afonso Pena presidente, governou o país pelo assistencialismo. Ele tinha “pena” dos pobres.
Nilo Peçanha vice-presidente, assumiu como presidente com a morte de Afonso Pena. Dizem que falava muito.
Hermes da Fonseca presidente, sobrinho de Deodoro da Fonseca. Nepotismo !!!
Venceslau Brás, presidente que teve que lutar contra 3G: Gripe, greve e guerra.
Delfim Moreira foi presidente por ocasião. Substituiu Rodrigues que faleceu antes de tomar posse.
Epitácio Pessoa, 11º presidente, enfrentou a baderna, motivada por diversas greves.
Artur Bernardes 12º presidente, governo autoritário, odiado pela populaçãoWashington Luis, 13º presidente do Brasil, 1º dos Estados Unidos, eleito por aqui, acreditou está ainda governando seus conterrâneos americanos.Júlio Prestes, não assumiu. A revolução de 1930.
Getúlio Vargas, 20 anos de governo (15 pela ditadura,  5 pelo voto. Nasceu fraco. Sua mãe prometeu que se ele ficasse curado entraria num convento.
Segue a vida, a fila andando. 
O 38º presidente do Brasil é o capitão Bolsonaro. Sem comentários.