O grande príncipe

A obra literária do francês Antoine de Saint Exupéry Pequeno Príncipe, vez por outra está na relação dos livros mais

A obra literária do francês Antoine de Saint Exupéry Pequeno Príncipe, vez por outra está na relação dos livros mais vendidos. Ano passado (2019) na pesquisa brasileira, junto as livrarias, esteve entre os 10 mais vendidos. Três ou quatro anos passados chegou a estar em primeiro lugar, em diferentes períodos. Naquela ocasião chamou-me a atenção o sucesso editorial. Deveria ser uma história atraente e interessante, mas o pensamento   cretino, formado por infundadas informações de leitores ignóbeis, juntaram-se ao preconceito e assim foram formados obstáculos, retirando qualquer incentivo para a leitura. Sim, nunca tinha lido o Pequeno Príncipe. Dessa forma não poderia formar opinião, ter o senso crítico, fato que era um impedimento a opção de julgar. Em razão de tolices, perdia excelente leitura. O preconceito foi formado por algumas razões: o título pueril, atraente chamariz, para os leitores infantojuvenis; a falsa impressão de um enredo prosaico e insípido. Informaram-me mais, que se tratava de um livro de autoajuda. Nesse contexto, para inviabilizar ainda mais a leitura, a sempre comentada questão do Pequeno Príncipe, envolvendo o concurso de “miss”, evento de beleza feminina. Fazendo parte a programação, para avaliar conhecimento das candidatas realizavam-se entrevistas. Entre as indagações havia a pergunta: “qual o livro de sua preferência?”. A reposta de forma quase unânime, invariavelmente e sistematicamente:  O Pequeno Príncipe. Ficou reconhecido ironicamente como o “livro de miss”. Apesar de complicadas e esdrúxulas ideias, por curiosidade fui ler o afamado livro que vendia tanto. Não só li, como também assisti o filme. Li, vi e gostei. 
Uma obra fascinante marcada por incrível teor poético, para crianças e adultos lerem. Uma obra que conta a história da amizade de um homem irrealizado. Sofre um acidente com seu avião. Devido ao desastre, perde-se no deserto, desmaia. Acorda, deparando-se com um Pequeno Príncipe. Forma-se a amizade. Ele conta suas peripécias, suas aventuras. A partir dessa história forma-se-se uma parábola sobre o pensamento organizado e conceitual, sobre a perda da inocência, durante o crescimento, o abandono à infância.   
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Não tenho qualquer preconceito com novelas televisadas. Não assisto, por ter roteiros de muita cafonice, enredos mal elaborados, tramas sem sentido, de dúbias situações. Acreditem, estou assistindo a novela da Rede Globo, conhecida como novela das 9, certamente das 21 horas. O motivo para minha dedicação à novela é pela excelente autora Manuela Dias. Formada em jornalismo e cinema, esteve na Escola Santo Antônio de los Bãnos em Cuba, onde foi aluna Gabriel Garcia Márquez. Tem em seu currículo de roteirista a realização de cinco longas-metragens, entre eles diversos premiados. A novela Amor de Mãe tem o estilo de sua autora. A sua trama é movimentada, momentos que se enredam para determinadas e objetivas situações, feitas para dar sentido as ações e criar emoção junto ao espectador. As tomadas de cena são rápidas, não há diálogos alongados ou longa cenas de erotismo. 
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Há atrizes bonitas. Há a jornalista Maria Júlia. Porém entre as bonitas está em primeiro lugar Maytê Piragipe, apresentadora do Canal Like HD.