Estação para tratar esgoto doméstico de Farroupilha será concluída até final do ano
Obra tem investimento de R$ 7 milhões e estava paralisada há três anos, desde 2021
As obras da Estação de Tratamento de Esgoto (ETE) de Farroupilha, que haviam sido paralisadas em 2021e foram reiniciadas em abril deste ano, deverão estar concluídas em dezembro. O investimento é de R$ 7 milhões. A retomada ocorreu depois que a Corsan passou a ser controlada pelo Grupo Aegea, em julho de 2023. Até agora, estão prontos cerca de 30% do projeto.
A estação terá capacidade para tratar 126 mil litros de esgoto por hora, com possibilidade de ampliação. Com o retorno das obras, a Aegea reforça o compromisso de aumentar o atendimento de saneamento básico e contribuir para a preservação ambiental, o desenvolvimento social e a qualidade de vida nos 317 municípios onde atua no Rio Grande do Sul.
Quando a construção da ETE estiver terminada, Farroupilha dará a destinação correta ao esgoto doméstico (cloacal). A coleta para tratamento será feita pelas redes já implantadas nos bairros Santa Catarina, Cruzeiro, Nova Vicenza, Bela Vista e Belvedere. As interligações dos imóveis a essas redes poderão ser feitas somente depois que os moradores receberem visitas técnicas e notificações da Corsan.
As equipes estão trabalhando agora na finalização da estrutura da estação de tratamento, no assentamento da tubulação que levará o esgoto tratado para destinação final e nas instalações elétricas. Também serão executadas a pavimentação interna da área, a montagem de equipamentos para drenagem pluvial (de água das chuvas) e a iluminação.
Projetos da Corsan
Tanto para abastecimento de água quanto para a coleta e tratamento de esgoto – estão direcionados à universalização do saneamento básico previsto pelo Marco Legal do Saneamento, estabelecido por lei federal.
Até 2033, 99% da população deverá ter acesso à água potável e 90%, à coleta e ao tratamento de esgoto.
Para alcançar esta meta nos municípios que atende no Rio Grande do Sul, a Corsan planeja investir R$ 1,5 bilhão por ano até lá.