Foco que atravessa os anos

A E.M.E.F. Angelo Chiele mostra seu pioneirismo em ações sustentáveis pelas ações dos 630 alunos, explicadas pelo diretor Fernando Luiz Pegoraro

JF: A escola se preocupa em manter ações sustentáveis? Há quanto tempo?
Diretor:
A E.M.E.F. Angelo Chiele, desde a sua fundação, sempre esteve comprometida com as questões ambientais, como meio de informação, fomento e incentivo a ações sustentáveis. A primeira delas foi o plantio de mudas de árvores no terreno da escola, em 1989 (Fotos 1 e 2). Destacamos também que nossa escola foi a pioneira no município a instituir uma Comissão de Meio Ambiente e Qualidade de Vida – COM-VIDA, em 2003.

JF: Estas ações englobam alunos de quais séries? Estamos falando de quantos alunos?
Diretor
: Todos os alunos da escola trabalham assuntos relacionados à sustentabilidade e ao meio ambiente como tema transversal e interdisciplinar. Além disso, nossos alunos dos 5o anos contam com a disciplina de Educação Ambiental, uma forma de suprir a paralização temporária dos encontros da Com-Vida (Comissão de Meio Ambiente e Qualidade de Vida) escolar, em virtude da pela pandemia. Atualmente a escola possui 630 alunos.

JF: Como é o envolvimento dos alunos nas ações mantidas pelo colégio?
Diretor:
Nossos alunos são protagonistas nas ações ambientais realizadas na escola, colaborando com sugestões, auxiliando no seu planejamento e participando ativamente da sua execução.

JF: Qual a importância de transmitir os ensinamentos das atitudes responsáveis com o meio ambiente aos alunos?
Diretor:
O conhecimento é fundamental para preservação. O aluno informado é um agente disseminador de conhecimento, fazendo com que o mesmo seja distribuído na comunidade, proporcionando a mudança de hábitos e melhores resultados.

JF: Como as ações mantidas impactam na comunidade farroupilhense?
As ações desenvolvidas pela escola, impactam fortemente a comunidade local. Como exemplos podemos citar o plantio de 450 mudas de árvores realizado nos bairros São Luiz, em 2001, correspondeu a 39% da arborização do bairro São Luiz (Fotos 3 e 4); o projeto reciclar para a sustentabilidade, iniciado em 2004, e a criação do ecoponto de óleo de cozinha usado, em 2016, que enraizaram na comunidade a cultura de separar os resíduos plásticos e óleo de cozinha usado e destiná-los à reciclagem.

JF: O que elas representam para a escola?
Diretor:
Para a escola, os resultados dessas ações simbolizam que estamos percorrendo o caminho certo e a certeza que ainda temos muito a realizar. É muito gratificante ver a importância que os alunos dão para as ações ambientais e acompanhar as mudanças de hábitos provocadas por elas, tanto nos estudantes, quanto na comunidade escolar.

JF: Planos de mantê-las no futuro?
Diretor:
Não só manter como ampliar.